terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Participação popular: 

uma marca dos governos petistas

Eduardo Pereira é prefeito pelo PT em Várzea Paulista.
Em Várzea Paulista iniciamos esse processo em 2005, com o Orçamento Participativo. Foi uma experiência única acompanhar os primeiros passos da população nesse novo caminho, em que governo e povo decidem juntos onde parte do orçamento municipal deverá ser investida no ano seguinte, em demandas de curto prazo.  Por Eduardo Pereira   -  Terça-feira, 10 de janeiro de 2012
Transformadores. Assim devem ser os governos petistas em todos os níveis da administração pública, seja ela municipal, estadual ou federal, a exemplo do Governo Lula, o melhor que o Brasil já teve, cujas transformações têm continuidade com a presidenta Dilma. Mas essas mudanças que promovemos acontecem de forma tão intensa e efetiva porque prezamos uma de nossas principais bandeiras: a participação popular

Em Várzea Paulista iniciamos esse processo em 2005, com o Orçamento Participativo. Foi uma experiência única acompanhar os primeiros passos da população nesse novo caminho, em que governo e povo decidem juntos onde parte do orçamento municipal deverá ser investida no ano seguinte, em demandas de curto prazo.

Em uma cidade em que nunca houve planejamento e que passou 41 anos crescendo desordenadamente, sem sequer um Plano Diretor, as demandas eram bastante primárias, como a falta de água e de tratamento de esgoto; ausência de asfalto nas ruas e de um hospital público; entre outras necessidades básicas.

E como costumam ser as gestões petistas, fizemos um governo transformador nos últimos sete anos, todos eles em parceria com a população. Solucionadas as demandas primárias, decidimos ir além. Iniciamos um grande projeto de planejamento de médio e longo prazo, o Plano Várzea 2022, baseado no Brasil 2022. Decidimos pensar em como queremos que Várzea Paulista esteja quando o nosso país completará o bicentenário de sua independência.

Realizamos em 2011 plenárias, conferências e fóruns segmentados para discutir com a população a cidade que ela sonha para os próximos dez anos. Ao todo foram 330 encontros, com cerca de 5.600 participações. Mais de 600 delegados foram eleitos nessas atividades. O ápice das discussões foi o Congresso da Cidade, que reuniu todas as metas definidas pela sociedade civil organizada – moradores, comerciantes, empresários, líderes comunitários, ativistas, entre outros. Delegados e delegadas, com base em fervorosos debates, decidiram meta por meta.

Neste grande momento do processo participativo tivemos uma surpresa. Em sete anos, a concepção de cidade que os varzinos tinham e seus anseios para o futuro já não eram mais os mesmos de alguns anos atrás. As senhoras que queriam água para cozinhar ou tomar banho, continuam querendo água, mas para construir uma piscina pública. Os jovens querem um centro de línguas para aprender inglês e espanhol. As necessidades básicas se transformaram na busca por cultura, lazer e entretenimento.

Essa mudança na forma de pensar das pessoas têm um significado que vai além de termos desempenhado um bom governo. A participação popular ao longo da nossa gestão nos assegurou investir o dinheiro público nas reais necessidades da cidade.

Colher os frutos dessa bandeira ainda no meu mandato é gratificante, assim como acompanhar aquelas pessoas que em 2005 decidiam as demandas prioritárias para o ano seguinte, debatendo a cidade que elas sonham para os próximos dez anos.

O Congresso da Cidade foi um dos momentos mais bonitos que presenciei em Várzea Paulista. Lembrou-me os congressos sindicais, estudantis e populares dos anos 80. Os delegados e delegadas votaram nas metas que querem alcançar até 2022 com a certeza de ter o futuro da cidade em suas mãos. Dessa forma, o nosso governo não apenas inaugurou o processo de participação popular em Várzea Paulista, como deixou um legado: a perspectiva de concretização do futuro dos sonhos de cada cidadã e cidadão varzino.


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