sábado, 31 de março de 2012

Haddad diz que São Paulo vive apagão do transporte

Reunião do Conselho Político de Fernando Haddad
Joel Silva/Folhapress

Reunião do Conselho Político de Fernando Haddad
31/03/2012 - 14h01
MARIANASCHREIBER      DE SÃO PAULO

O pré-candidato do PT à Prefeitura de São Paulo, Fernando Haddad, disse neste sábado que a cidade vive um apagão do trânsito e do transporte público.
Ele criticou as sucessivas panes no sistema sobre trilhos (trem e metrô) e o que chamou de "paralisação dos bairros" devido ao consumo maior de automóveis.
Haddah esteve reunido de manhã com seu conselho político para discutir seu plano de governo e o andamento da pré-campanha.



No encontro, foi definido que o ex-prefeito de Diadema José De Filippi vai coordenar a elaboração das políticas de infraestrutura e desenvolvimento urbano da campanha de Haddad. Filippi foi ex-tesoureiro da campanha de Dilma Rousseff à presidência.
A campanha de Haddad terá também um coordenador da área social, que cuidará das questões de saúde, educação, esporte e cultura, mas esse nome ainda não foi definido.
O conselho político de Haddad também definiu que Carlos Zarattini, ex-secretário municipal de transportes na gestão de Marta Suplicy, e Ciro Biderman, especialista em transportes da FGV, vão elaborar "soluções para o apagão do trânsito e dos transportes".
"Os investimentos [em transporte] estão paralisados. Houve um engavetamento dos projetos que estavam em curso. Nós vamos retomar os investimentos e a equação que foi pedida para eles [Zarattini e Biderman] fechar foi a equação financeira. Como trazer recursos, sobretudo do PAC Mobilidade, para a região metropolitana de São Paulo, com ênfase na capital", disse Haddad.
O pré-candidato disse também que o ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva e a ex-prefeita Marta Suplicy entrarão na campanha quando ela começar oficialmente.
Ele observou que o ex-presidente está ainda em fase de recuperação, apesar do câncer já ter desaparecido.
"A participação dos dois pode se dar mais na campanha. Antes disso, é incursão [minha] na cidade, elaboração do plano de governo, definição de alianças [partidárias], e não campanha propriamente, tem uma vedação inclusive legal", falou.
Presente ao encontro, o presidente estadual do PT, Edinho Silva, disse que, passado o período de recuperação do tratamento do câncer, a expectativa é de que Lula entre com força na campanha de Haddad.

Nenhum comentário:

Postar um comentário