terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Criminalização da homofobia é aprovada na conferência LGBT

7.000 pessoas participaram do processo, que reuniu 964 participantes na etapa nacional

A criminalização da homofobia é uma prioridade para os participantes da 2ª Conferência Nacional LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais). Outro destaque é a inclusão da população LGBT nas políticas sociais do governo, em especial travestis e transexuais, conforme o tema geral “Por um País livre da pobreza e da discriminação: promovendo a cidadania LGBT”.

A construção de políticas de enfrentamento ao bullying homofóbico nas escolas é outra resolução aprovada nesta edição. Na abertura do evento, a ministra da Secretaria Nacional de Promoção dos Direitos Humanos , Maria do Rosário, afirmou que o compromisso do governo federal é erradicar “discriminações”. A ministra reforçou que nos espaços do governo, inclusive escolas públicas, “não há, não deve haver e nem será aceita nenhum tipo de discriminação, nos seus programas e nas ações que seus ministros desenvolvam”.

Os participantes aprovaram a criação de uma Comissão Nacional de Gestores LGBT para encaminhar as políticas do nível federal para os níveis estadual, distrital e municipal. A implantação de organismos de políticas públicas para Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais deve ser feita em todas as esferas governamentais. O objetivo é garantir a efetiva implementação do Plano Nacional de Promoção da Cidadania e Direitos Humanos de LGBT, do Programa Nacional de Direitos Humanos e de eixos do segundo Plano Nacional de Políticas para as Mulheres, assim como das propostas aprovadas na conferência. 

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