Serra
diz a Kassab que chance de concorrer em São Paulo é de 70%
Segundo relato do
prefeito ao PT, ex-governador lhe pediu para suspender todas as conversas sobre
uma aliança em torno de Haddad
Clarissa Oliveira e Ricardo
Galhardo, iG São Paulo
O ex-governador José Serra já pediu pessoalmente ao prefeito de São
Paulo, Gilberto Kassab, que suspenda todas as negociações com o PT e avisou que
está próximo de aceitar ingressar na disputa pela prefeitura paulistana em
outubro. O relato foi feito pelo próprio prefeito ao comando petista, para
justificar sua decisão de colocar um freio nas conversas sobre uma aliança
PT-PSD em torno da candidatura do ex-ministro da Educação Fernando Haddad.
Foto: AE
Kassab disse ter
ouvido do ex-governador e padrinho político que as chances de sua candidatura
de fato sair do papel estão, neste momento, “em 70%”. Serra afirmou que as
pressões lançadas pelo PSDB para que se candidate estão cada vez maiores,
sempre baseadas no argumento de que cabe a ele garantir a sobrevivência do PSDB
em São Paulo, não só na capital, mas também em todo o Estado. E arrematou
dizendo que não pode, “no fim de sua carreira política”, arcar com o ônus de
ser responsabilizado pelo fracasso de seu partido.
Serra, no entanto, não deu a Kassab a garantia de que se lançará candidato. À frente das negociações para viabilizar a entrada do ex-governador na disputa, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, montou uma espécie de tropa de choque para tentar convencer o colega de partido a anunciar o quanto antes sua disposição de concorrer. O PSDB torce para que Serra se coloque antes de 4 de março, data escolhida para a realização das prévias para a escolha do pré-candidato tucano ao Palácio do Planalto.
Diante do aviso, o PT já contabiliza a fatura do fracasso das conversas com o PSD de Kassab. Em várias instâncias da direção partidária, o discurso é o de que o partido estava em vantagem por ter escolhido seu candidato meses antes da ida às urnas. Agora, vê esse esforço ir por água abaixo com a paralisação provocada pela negociação com Kassab. “Desde o início das conversas, o Kassab deixou claro que sua lealdade era com o Serra”, reconheceu o presidente nacional do partido, Rui Falcão.
Serra, no entanto, não deu a Kassab a garantia de que se lançará candidato. À frente das negociações para viabilizar a entrada do ex-governador na disputa, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, montou uma espécie de tropa de choque para tentar convencer o colega de partido a anunciar o quanto antes sua disposição de concorrer. O PSDB torce para que Serra se coloque antes de 4 de março, data escolhida para a realização das prévias para a escolha do pré-candidato tucano ao Palácio do Planalto.
Diante do aviso, o PT já contabiliza a fatura do fracasso das conversas com o PSD de Kassab. Em várias instâncias da direção partidária, o discurso é o de que o partido estava em vantagem por ter escolhido seu candidato meses antes da ida às urnas. Agora, vê esse esforço ir por água abaixo com a paralisação provocada pela negociação com Kassab. “Desde o início das conversas, o Kassab deixou claro que sua lealdade era com o Serra”, reconheceu o presidente nacional do partido, Rui Falcão.
Pressão: Alckmin escala tropa de choque para elevar pressão
sobre Serra
A ordem agora é retomar a estratégia de negociações com partidos como o PR e o PSB, com os quais o comando da campanha de Hadddad já tentava amarrar uma aliança para a disputa deste ano. “A estratégia da direção municipal é a mesma, criar um elemento de mudança na cidade e garantir um amplo arco de alianças”, afirmou o presidente municipal do partido, vereador Antonio Donato. Para o presidente estadual da sigla, Edinho Silva, a ordem é voltar as atenções para dentro do PT. “Temos que olhar para o nosso partido e montar nossa estratégia independentemente do que farão nossos adversários.”
A ordem agora é retomar a estratégia de negociações com partidos como o PR e o PSB, com os quais o comando da campanha de Hadddad já tentava amarrar uma aliança para a disputa deste ano. “A estratégia da direção municipal é a mesma, criar um elemento de mudança na cidade e garantir um amplo arco de alianças”, afirmou o presidente municipal do partido, vereador Antonio Donato. Para o presidente estadual da sigla, Edinho Silva, a ordem é voltar as atenções para dentro do PT. “Temos que olhar para o nosso partido e montar nossa estratégia independentemente do que farão nossos adversários.”
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